Morte e Loucura: medição e interrupção no Tempo
DOI:
https://doi.org/10.51427/com.est.2024.03.02.0001Palavras-chave:
Não AplicávelResumo
Importante para a nossa análise, a co-existência, na mesma composição, de um corpo morto — caliginoso ou ossificado — e de um bobo — variegado, irisante —, assinalará a metamorfose mental que transformava, no dealbar da Modernidade, a atitude dos indivíduos em relação à morte: um século depois da epidemia de Peste Negra, que eliminou um quarto da população europeia, as representações da loucura iam-se sobrepondo às da morte. Porquê? No meu entendimento, porque se iam tornando mais importantes e mais horripilantes — até os animais morrem, mas só o homem enlouquece.
Referências
Book of Hours. Use of Rome, MS. Douce 311, Flandres, c. 1488, f. 1. Bodleian Library, Oxford. Fonte: site da Bodleian Library.
Le grand calendrier et compost des bergers, Ruão, V. L. Costé, séc. XVII, p. 116. Bibliothèque nationale de France, Paris. Fonte: site da Bibliothèque nationale de France.
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