The Technological Posthumous Fantasies of J. G. Ballard
DOI:
https://doi.org/10.51427/com.est.2024.03.02.0007Palavras-chave:
English Literature, Death, Death Drive, SurrealismResumo
Na ficção de J. G. Ballard, a morte representa uma pulsão em direção à um estado de transcendência: é um passo lógico dentro de uma abordagem extremamente abstrata de uma psique alterada, provocada pelos avanços tecnológicos do século XX. Estas propulsões em direção à morte, contra o instinto de autopreservação, são por um lado manifestações dos desejos perversos e das manias suicidas dos seus protagonistas. Contudo, também podem ser lidas como instâncias metafóricas em que a morte figura como um modo de transcendência do corpo. No presente artigo, discuto a representação da morte na ficção de Ballard como um movimento em direção à transcendência do corpo e recriação do mundo através da imaginação, através de uma leitura do romance The Unlimited Dream Company e outros textos do cânone ballardiano.
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