"And Death Shall Be No More": A significação da morte em As Intermitências da Morte, de José Saramago em justaposição ao soneto "Death, Be Not Proud", de John Donne
DOI:
https://doi.org/10.51427/com.est.2024.03.01.0006Palavras-chave:
Coletivo, Individual, John Donne, José Saramago, Morte, SociedadeResumo
No artigo “And Death Shall Be No More” procuro, primeiramente, caracterizar o estilo de escrita de José Saramago no romance As Intermitências da Morte (2014), para, em segundo lugar, salientar como é que o autor recorre, nesse estilo de escrita, à técnica do fluxo de consciência para manter uma conversa entre narrador e leitor e para dar uma significação, primeiro simbólica e depois humanizada, à morte. Seguidamente, procuro demonstrar como essa significação vai evoluindo ao longo da narrativa, numa primeira parte caracterizando a sociedade no coletivo e dividindo-a por grupos, e numa segunda parte focando-se na figura da morte e num músico que, indicado para morrer, resiste inexplicavelmente ao desaparecimento que lhe é predestinado. Por último, procuro aproximar As Intermitências da Morte (2014) ao soneto “Death, Be Not Proud” (2024), de John Donne, discutindo as semelhanças e as diferenças entre o romance e o soneto quanto à forma como o tema da morte é tratado.
Referências
Donne, John. (1633) 2024. “Death, be not proud, though some called thee.” Acedido a 6 de julho, 2024. https://www.poetryfoundation.org/poems/44107/holy-sonnets-death-be-not-proud.
Saramago, José. 2014. As Intermitências da Morte. Lisboa: Porto Editora.
Tofalini, Luzia Aparecida Berloffa. 2010. “Do sonho ao pesadelo: As Intermitências da Morte.” Línguas & Letras 11 (21): 205-218. https://doi.org/10.5935/rl&l.v11i21.4227.
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