O actor real: perigos da representaç ão em A Double Life , de George Cukor

Autores

  • José Bértolo

Palavras-chave:

cinema clássico norte-americano, George Cukor, ontologia, realidade, Representação

Resumo

Este artigo propõe uma leitura de A Double Life (1947), de George Cukor, que consiste na análise detalhada dos seus primeiros nove minutos. Inspirada na tradição de explication de texte representada por, entre outros, Marie-Claire Ropars-Wuilleumier, a hipótese crítica subjacente a este estudo é a de que é possível conhecer os motivos narrativos, figurais e teóricos essenciais do filme em apreço a partir de um olhar atento sobre as suas sequências iniciais, que desvele múltiplos sentidos a partir da identificação e da caracterização de aspectos primordiais relacionados com a figuração, a montagem e a mise en scène.

Biografia do Autor

  • José Bértolo

    José Bértolo desenvolve o doutoramento no Programa Internacional em Estudos Comparatistas – PhDComp (Universidade de Lisboa, Universidade Católica de Lovaina, Universidade de Bolonha) com uma bolsa da FCT para um projecto centrado nas relações entre a realidade visível e a imagem fílmica nos escritos e nos filmes de Jean Epstein, Jean Painlevé e Jean Cocteau. Enquanto investigador do Centro de Estudos Comparatistas da FLUL, tem desenvolvido trabalho na área dos estudos fílmicos e sobre as relações entre o cinema e outras artes, com particular incidência em questões de representação e figuração, ontologia e materialidade da imagem de cinema. Integrou a comissão editorial da revista electrónica Falso Movimento e editou, com Clara Rowland, A Escrita do Cinema: Ensaios (Documenta, 2015).

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Publicado

01-11-2016

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

«O Actor Real: Perigos Da Representaç ão Em A Double Life , De George Cukor». 2016. Estrema: Revista Interdisciplinar De Humanidades 1 (9): 20. https://estrema.letras.ulisboa.pt/ojs/index.php/estrema/article/view/42.