O risco das palavras: Deus e a morte em Poemas malditos, gozosos e devotos

Autores

  • Bruno Fellipe Pedrosa Coutinho

Palavras-chave:

deidade, Hilda Hilst, morte, poesia, real

Resumo

a pesquisa efetuada tem como objetivo analisar em Poemas malditos, gozosos e devotos (1984), de Hilda Hilst, a noção de incompletude representada pelo eu lírico. Sustenta-se a hipótese de que Deus surge como um significante, marcado pela falta. Utilizando-se de um referencial teórico calcado na Psicanálise e na Filosofia, intenta-se demonstrar que o desejo da persona poética de encontrar o divino encobre, na verdade, a categoria filosófica do não-ser, o que identifica a deidade com o Real psicanalítico, com o espaço de escrita infindável da ausência. Acredita-se que a escrita carregue em si a revelação da morte, descortinando a finitude do ser. Assim, a partir da visão religiosa do eu lírico, pretende-se demonstrar que a morte pode ser compreendida como aquilo que gera a dialética negativa hegeliana.

Biografia do Autor

  • Bruno Fellipe Pedrosa Coutinho

    Graduado em Comunicação Social – Jornalismo pelo Centro de Estudos Superiores de Maceió (Cesmac), Mestre e Doutorando em Letras e Linguística – Estudos Literários pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal) e bolsista da Comissão de Aperfeiçoamento de Pessoal do Nível Superior (Capes).

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Publicado

15-08-2016

Edição

Secção

Artigos

Como Citar

«O Risco Das Palavras: Deus E a Morte Em Poemas Malditos, Gozosos E Devotos». 2016. Estrema: Revista Interdisciplinar De Humanidades 1 (8): 38. https://estrema.letras.ulisboa.pt/ojs/index.php/estrema/article/view/52.